El efecto del gasto social en la distribución del ingreso: un análisis para economías latinoamericanas

Abstract

Usando un panel de datos desde 1980 al año 2000, este artículo analiza los determinantes de desigualdad en los ingresos para los países latinoamericanos, con especial atención a variables del gasto en educación, salud y seguridad social. Con respecto a investigaciones anteriores, este estudio resuelve problemas de endogeneidad de las variables del gasto social en la ecuación de desigualdad de ingresos, usando métodos 2SLS y GMM. Si bien el gasto público afecta a la desigualdad, el aumento de la desigualdad puede estar relacionado con cambios sociales, económicos y políticos que también pueden afectar el gasto del gobierno. Por lo tanto, el gasto social es potencialmente endógeno en la regresión de la desigualdad y, a menos que esta fuente de endogeneidad se corrija, los parámetros estimados no serán consistentes. Una vez se controla esta endogeneidad, los resultados muestran que el gasto en educación y salud tienen un efecto negativo sobre la desigualdad de ingresos, mientras que el gasto en seguridad social no tiene efecto sobre la desigualdad. También se encuentra que los modelos que no tienen en cuenta la endogeneidad del gasto social, tienden a sobreestimar los efectos del gasto en educación y salud.

This paper analyses the determinants of income inequality in Latin American countries using a panel dataset from 1980 to 2000, focusing on topics such as education, health, and social security expenditures. Previous research was used to solve the endogeneity of the social spending variables in the income inequality equation. In addition to this, this study undertakes 2SLS and GMM methods in order to control the correlation of some of the regressors with the disturbance term. While government expenditure affects inequality, an increase in inequality may be related to social, economic and political changes that can also affect government expenditures. Therefore, social spending is potentially endogenous in the inequality regression and, unless this source of endogeneity is accounted for, the estimated parameters will be not consistent. Results show that social spending variables are endogenous with income inequality index. Once endogeneity is controlled, education and health expenditures have a negative effect on income inequality, while social security expenditures have no effect on income inequality. Findings also evidence that models, which do not take into account endogeneity of social spending variables, verestimate the effects of education and health spending.

Usando um painel de dados desde 1980 ao ano 2000, este artigo analisa os determinantes de desigualdade nos rendimentos para os países Latinoamericanos com especial atenção a variáveis do gasto em educação, saúde e segurança social. Com respeito a investigações anteriores, este estudo resolve problemas de endogeneidade das variáveis o gasto social na equação de desigualdade de rendimentos usando métodos 2SLS e GMM. Conquanto o gasto público afeta à desigualdade, o aumento da desigualdade pode estar relacionado com mudanças sociais, econômicas e políticas que também pode afetar o gasto do governo. Portanto, o gasto social é potencialmente endógeno na regressão da desigualdade e, a não ser que esta fonte de endogeneidade se corrija, os parâmetros estimados não serão consistentes. Uma vez se controla por esta endogeneidade, os resultados mostram que o gasto em educação e saúde têm um efeito negativo sobre a desigualdade de rendimentos, enquanto o gasto em segurança social não tem efeito sobre a desigualdade. Também me encontra que os modelos que não têm em conta a endogeneidade do gasto social tendem a sobrestimar os efeitos do gasto em educação e saúde.